Bolas, sanita entupida! Bela tanga, e agora, faço o quê? Deixei a casa com esse problema para tratar. Será que quando chegar tenho a casa inundada e o gato a nadar de costas?Já sei, mando o gato em missão de reconhecimento. Já o imagino a equipar-se: barbatanas, óculos de mergulhador! Alguém diz para ele levar braçadeiras, epá, isso é que não, ainda fica entalado no meio do cano por causa das braçadeiras!
Vou comprar um desentupidor! Lá está ele no supermercado, naqueles corredores onde é raro encontrar uma mulher e onde os elevados níveis de testosterona me fazem sair de lá com pelos no peito! Apenas restavam dois exemplares na prateleira. Levo um. Está tão sujo que dói, mas a minha recém adquirida masculinidade não me faz preocupar muito.
Caixa de supermercado para quem compra pouco: meia hora de espera. Mas a malta tem paciência porque tem um plano que remete para algo superior a todos nós, algo nobre: desentupir uma sanita!
E a todo o vapor lá vou eu com o dito produto num saco de plástico. Chego a casa, tiro o produto do saco e ele vem a verter? Melhor: produto corrosivo e a verter para as minhas mãos. Olho com mais atenção e vejo que tem uma abertura especial, daquelas para proteger as criancinhas. Ainda assim vem a verter... Lavo as mãos abundantemente e penso "desde que faça efeito e eu salve o mundo ao desentupir uma sanita, vale a pena ficar sem pele!"
Dirijo-me com um ar confiante à casa-de-banho, afinal de contas, vou armada e já tenho as luvas postas! Deito metade do produto na sanita, conforme informação lida previamente... E espero... e espero... E nada... Posto isto e o meu excesso de testosterona, alguém tem um bastão de basebol?
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