O
Zepellin foi mais uma daquelas grandes invenções que ficaram com o nome do seu inventor. Neste caso foi o conde
Ferdinand Von
Zeppelin, na Alemanha. É um meio de transporte que me fascina, principalmente pela sua dimensão e história. Não sabia, mas ao que parece este dirigível era muito usado para fazer travessias
transatlânticas com passageiros, na década de 1930. Tenho pena de não ter vivido nessa época e de ter feito uma viagem dessas, devia de ser mais assustador do que a passagem do terror na feira popular de Lisboa, e mais demorado, óbvio.

Esta imagem mostra o
Graf Zeppelin em Pernambuco, em 1932 (fonte:
Wikipedia). O primeiro voo
transatlântico, no entanto, foi entre Frankfurt e Nova York, tendo durado 112 horas! E ainda refilam com o que demoram de avião? Meus caros, não queiram ir de
Zeppelin! De referir que o
Empire State Building foi inicialmente projectado para ser um terminal e
zeppelin-porto, inventando a designação.
Tinha ideia que devia de ser assustador, mas dizem que o espaço interior era muito confortável e até tinha camarotes. Ainda assim, e de acordo com a única coisa que sabia sobre o Zeppelin, um dia ele veio abaixo. Ao que parece, o novo modelo, Hindenburg, era maior e precisava de muito mais hélio do que o normal, no entanto, e com problemas de embargo com os EUA, principal fornecedor desse gás, a empresa terá optado pelo hidrogénio. Um ano depois desta opção e depois de chegar do outro lado do Atlântico, o Zeppelin incendiou-se e ficou destruído muito rapidamente.
Ao que consta, não foi este acidente que terá tirado o Zeppelin do mercado, mas sim o início da guerra e por motivos políticos. E assim desapareceu o balão esquisito... E muito mais coisas com a guerra, mas isso é outra história...
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