sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Desigualdades

Até há bem pouco tempo atrás, a minha ingenuidade dizia-me que, o tempo de desequilíbrios entre homens e mulheres já tinha seguido a sua viagem para o báu das memórias que não queremos recordar mas que devemos ter sempre presentes. O Mundo era o palco da modernidade e, embora isso não acontecesse em alguns país denominados de terceiro-mundistas, no mundo desenvolvido a evolução corria sobre as rodas de um TGV.

Afinal TGV queria dizer Tudo Gasto, na Verdade! E com um veículo tão manco, os carris onde ele acentava também não permitiam viragens bruscas. Desta forma, aquilo que pareciam grandes alterações na sociedade do mundo moderno, era apenas mudanças leves.

Quando cái o pano da ingenuidade, ouve-se "ahhh!". E conclui-se que as coisas não são exactamente como os outros as pintam e que convém ter uma coisa muito interessante chamada opinião própria. Senti isso a despeito da diferenciação entre homens e mulheres e, embora já tenha sido percorrido um enorme caminho, a desigualdade encapotada ou não ainda está para ficar.

Poderiam dizer que não tenho razão, e eu respondo que sinto na pele, embora seja uma coisa encapotada. Aquilo que acontece é uma clara diferenciação de respeito entre homem e mulher. Seja no trabalho ou em qualquer outro quadrante da sociedade. E as coisas são como são e quem não dá conta diz que não existe.

Creio que esta diferenciação está encrustrada na nossa sociedade, na nossa mentalidade de tribo. Será que nos cabe a nós, mulheres, dar o grito de Ipiranga e queimar soutiens novamente? Eu alinhava mais por uma alteração conjunta, a tribo unida no sentido de quebrar barreiras entre seres e de queimar as diferenciações.

Sem comentários:

Enviar um comentário