terça-feira, 6 de julho de 2010

Crítica: Itália vende património

Com o intuito de combater a sua grande dívida externa, Berlusconi decidiu colocar à venda pedaços de Itália, sejam ilhas, palácios antigos, mercados, entre outros.

Considerei que, se Portugal tem uma dívida externa também elevada, seria melhor fazer uma lista daquilo que deverá ser vendido para arrecadar uns tostões:

- Quintas do Lago, da Marinha, e outras que tais - Assim como assim, o povão não pode lá entrar! Portanto, se for comprada por Espanhóis, o que é que interessa?

- As Berlengas, compra a ilha, oferecemos as gaivotas!

- A Fuzeta - aquilo não está tudo estragado, mesmo?

- Bairros sociais - Mas só se forem comprados pelos Holandeses, porque esses sim, sabem o que é integração sócio-espacial e podiam fazer qualquer coisa de jeito! Continuamos a copiar o malfadado modelo Francês, que como vêem, tem tido um grande sucesso em França.. Oui, oui..

- A linha de Sintra, porque aqueles prédios fazem náuseas e tenho a secreta esperança que um dia todos voltamos ao campo e os prédios deixam de existir. Podiam ser comprados pelos americanos, para testar armas, já que o cenário de guerra já existe... Depois era só limpar tudo com a vassoura e a pá...

- A malta burra e os fatalistas, que sinceramente não fazem cá falta nenhuma! Os primeiros porque sim, os segundos porque já chega de Fado neste país. Se o colectivo fosse mais optimista não precisavamos de ganhar campeonatos internacionais de futebol para sermos felizes enquanto Portugueses... E vendia-se bem, quem é que não quer um velho do Restelo no seu jardim, por essa Europa? É kitsh, tipo gnomo...

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