sexta-feira, 9 de julho de 2010

Críticas: We are alive!

Ontem fui ao festival Alive! Vou começar por referir que adoro concertos. Adoro concertos de artistas que gosto. Aquela sensação de viagem, os ritmos a infestarem o nosso corpo e a inevitável vontade de dançar. Não há nada melhor! Mas com algumas condicionantes...

O festival estava cheio, não era de admirar, já viram bem este cartaz? Fabuloso! Finalmente saímos daquela fase obscura da oferta musical em Portugal em que vinha cá um artista importante por verão ao estádio de Alvalade. Temos muita oferta e por vezes, por questões financeiras, temos de fazer opções. E eu optei pelo primeiro dia, apesar de ter o passe para todo o festival.

Vamos então começar por tecer os problemas de um festival desta envergadura.

- Bom, se há coisa mais detestável é estar a ver um concerto, olhos postos na frente, a dançar vivamente, e as pessoas a passar. Mas por que é que raio é que as pessoas não param quietas? E depois, deve ser como um amigo meu diz: há sempre uma passagem ao pé de mim! As pessoas deviam de ser obrigadas a ficar no seu sítio durante um concerto. Poderiam eventualmente respirar, porque também não queremos gente desmaiada, depois vêm lá da assistência médica e é uma chatice, não se vê nada do concerto... Esta malta que mais parece piolhinhos eléctricos está diferenciada, temos os que, apesar de todo o barulho, vão dizendo "desculpa", é válido; e temos os levam tudo à frente... E ainda pisam...

- Se estamos num festival; dentro de uma tenda de um palco; bem próximos do palco; a ver um concerto; a ouvir um concerto; porque é que há malta que está de costas na converseta? Dá para perceber? Para que é que gastaram o dinheiro então? Dá para a malta que quer assistir ao concerto, ouvir alguma coisa... Do concerto??

- Sou pequena, admito, aliás, é visível... Às vezes penso, por que é raio é que gastei dinheiro se no fundo estou num sítio em que oiço mal o concerto, e ainda para mais, não vejo absolutamente nada, nem sequer nos ecrãs? Por mais que dê uns saltinhos...

Ainda assim, valeu a pena. Valeu a pena a dor nas pernas, o cansaço, os quilómetros a pé e o pouco que dormi, porque estive lá. Mas este sábado vejo o que passar na televisão, no meu sofá, com cerveja mais barata e com o meu gato! Às vezes a idade não perdoa!

5 comentários:

  1. Pois eu vi florence e xx outra vez e estava mascarada de Rocha ! Não há passagem !!!! E hoje ainda bem q skunk e manic são no outro palco .não nos cruzamos mas quem sabe no super bock?! . Bjs

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  2. Sim!!! Hoje encontras o Xico, esse não falha nenhuma! SBSR estou lá, os 3 dias yeah!!!!!! Há lá cosia melhor! \m/

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  3. Olha que eu ainda acrescento mais alguns cromos: aqueles que preferem ficar sentados no chão mesmo pertinho do palco, fazendo toda a gente tropeçar; os que, a meio do concerto, decidem investir multidão adentro carregando packs com 10 ou 12 imperiais; aqueles que, quando levantam os braços, reduzem Chernobyl a uma brincadeira de crianças; e os fura-bichas (não me refiro à legião de fãs que vai esgotar o concerto dos Pet Shop Boys no SBSR mas sim àqueles que não respeitam quem está à sua frente nas filas para entrar no recinto, para beber,comer, WCs, etc.).
    No entanto, entrego o 1º prémio da "cromice" aos responsáveis pela organização do Alive. Paguei 90€ e demorei 2 horas a entrar no recinto perdendo alguns concertos, que paguei para ver.
    "Everything is New" foi um nome muito bem escolhido: pela positiva,a qualidade das bandas que têm trazido a Portugal; pela negativa, a (des)organização, pouco profissional e mal preparada para uma adesão tão grande.

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  4. e aqueles que dão 70 euros para irem três dias a um festival, mas acabam por não ver um único concerto devido ao elevado teor alcoólico que os seus corpos apresentam?! esses são os que me irritam mais! os que vão ver um concerto só para ouvir o único single que conhecem da banda também me fazem uma certa alergia..... bah!

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