quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Críticas: Penso, logo, evacuo.

A premissa de Decartes - Penso, logo, existo – já proporcionou muita discussão filosófica. Eu que o diga, que sempre detestei filosofia. Para mim, antes de pensar já existo, em corpo, espírito, ou emoções.

Para muitos, o pensar poderá ser sinónimo de expelir algo que, claramente, lhes está a fazer mal dentro do corpo. Basta ler muito jornal em Portugal, ouvir comentadores, ou até mesmo, imagine-se, um relato da bola. As palavras que se juntam nas bocas de muito boa gente poderiam fazer esgotar o papel higiénico em Portugal, em 1 único dia.

Desfazendo a premissa - penso, logo, evacuo -, podíamos começar por dizer que o “pensar” não existe. No entanto, algum esforço mental deve existir para que o resultado cheire tão mal. Denota-se um raciocínio, ainda que ilógico, e, havendo raciocínio, podemos concluir que há o pensamento que o faz nascer.

Assim, o acto de pensar evolui para o acto de obrar por razões muito simples: há uma grande concentração de caca que sai do pensamento de muita gente com opinião neste país (ainda me terão de explicar porque raio têm opinião e a partilham), e esta concentração de excremento tem de sair de alguma forma; e, claramente que cheira mal.

O problema de cheirar mal não é só pelo próprio incómodo nasal, é também pelo facto de se prolongar no tempo, teimando em ficar nas nossas narinas. De referir que também são cheiros rapidamente substituídos por outros que tendem sempre a ser piores.

Desta forma, vemo-nos sempre acompanhados pela náusea provocada pelos pensamentos de caca. A única solução à vista é ripostar, comprando um ambientador ou, em última instância, não ligar a televisão ou ler jornais… Mas esta é uma má solução, pois perdíamos aquela caca especial que nos faz rir a bandeiras despregadas!

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