sábado, 14 de agosto de 2010

Whatever…: Mala educación!

Fico possuída com a quantidade de gente, ou tugaria, pouco civilizada, que chega a uma fila e zuca, ali vão eles como não querem a coisa! Porque é que o português, que quer ser moderno, avançado, evoluído, considera que passar à frente dos outros toininhos é o que há de melhor? É que depois de comprarem, ou pagarem, o que quer que seja, saem do balcão com um ar vitorioso, com um ar “olhem para vocês, seus burros, na fila, eu sou espertalhão!”

Não tenho paciência. É em pé e é sentada no carro. A quantidade de gente que vai mexendo de fila em fila, qual samba rodoviário, faz-me comichão. Peço sempre para que a lei de Murphy se aplique, aquela que diz que a fila para onde mudamos deixa de andar, e a que nos pertencia, começa a andar a bom ritmo!

Também gosto daquele tipo de mulher que põe o parolo do marido na fila do supermercado a guardar lugar enquanto anda a correr pelos corredores a escolher as compras e a ir entregar-lhe numa grande azáfama. Um dia ainda pensei que eram os Jogos sem Fronteiras! Vendo o lado positivo, essas gorduchas ainda fazem algum exercício!

Aproveito para acrescentar que adoro quando estou a sair do metro e as pessoas que querem entrar, ficam especadas à minha frente, no meio da porta: dá para sair e assim dar o meu lugar a vossas excelências? Eternamente grata…

Porque é que o xico-espertismo não acaba? Não seria essa a suposta evolução? Se nos desenvolvemos enquanto país, em tantos vectores, porque é que não evoluímos na educação? Olhem os ingleses, eles adoram fazer fila, até têm uma palavra especial: queueing! É giro! E são polites! Não fosse o frio que lá se faz e eu dizia-vos para onde eu ia fazer fila…

1 comentário:

  1. Se nós podíamos viver sem o tuguismo? Poder podiamos, mas não era a mesma coisa!

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